quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Portugal Telecom fará oferta por 100% da Vivo

LISBOA - A Portugal Telecom está interessada em comprar a participação da Telefónica na Vivo, disse o presidente do grupo.
Em julho, o presidente da Telefónica, César Alierta, afirmou ao Financial Times que a empresa espanhola apresentou uma oferta de 3 bilhões de euros para comprar a outra metade da operação conjunta que possui com a Portugal Telecom na Vivo.
"Sei perfeitamente que a Telefónica está interessada em comprar os 50 por cento da Portugal Telecom, mas a Telefónica também sabe que a Portugal Telecom está interessada em comprar seus 50 por cento", disse Henrique Granadeiro ao jornal português Diário Econômico.
Granadeiro afirmou que é necessário ter uma operadora portuguesa que seja compradora no mercado global formado por 200 milhões de pessoas que falam português. "O Brasil nos dá escala; e a África é que nos dá rápido crescimento."
A relação da Portugal Telecom com a Telefónica, que possui uma participação de 10 por cento na companhia portuguesa, se deteriorou quando a empresa espanhola apoiou a Sonaecom em sua tentativa fracassada de compra hostil da Portugal Telecom, em março.
Granadeiro disse que a direção de ambas as companhias mantém agora uma boa relação.
A Vivo tem se recuperado depois de anos de desempenho fraco, o que, de acordo com analistas, tem contribuído para o crescente interesse da Telefónica e da Portugal Telecom pelo controle total da maior operadora celular do Brasil.

Novell decreta a morte do NetWare

SÃO PAULO – Ao anunciar a nova versão do SUSE Linux, a Novell avisa que não vai mais desenvolver o NetWare.
Chamada Open Enterprise Server 2.0, a nova versão do Linux da Novell é baseada no SUSE Linux Enterprise Server 10 SP1. A empresa diz que usuários do NetWare 6.5 SP7, a última versão desse sistema operacional, poderão rodá-lo numa máquina virtual Xen sobre o Linux.
As ferramentas clássicas do NetWare, como ConsoleOne, iMamager e Novell Remote Manager, permanecem no sistema virtualizado. No entanto, as empresas poderão usar de forma simultânea os programas de gerenciamento do Linux.
O Open Enterprise Server, apresentado em abril de 2005, é considerado o primeiro grande passo da Novell para a mudança do sistema operacional nativo do NetWare para o Linux. De acordo com a Novell, o desenvolvimento do Open Enterprise Server 2.0 contou com a participação das equipes do NetWare e do OES 1.0.
Nos anos 90, o NetWare era líder absoluto entre os sistemas operacionais para servidores de redes. No Brasil, chegou a ter mais de 70% do mercado. A sua evolução, no entanto, não acompanhou a explosão do uso da internet, fazendo com que a Novell perdesse mercado para o Linux e o Windows Server.
Em novembro de 2003, a Novell comprou a SUSE e começou a trilhar o caminho do software livre. Após quatro anos - e uma estratégica parceria com a Microsoft - a empresa está completando a migração e abandonando o desenvolvimento do NetWare. Esse sistema operacional continuará tendo suporte da empresa, mas não terá novas versões.


Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102007/10102007-16.shl

Hackers brasileiros já conseguem desbloquear update do iPhone

São Paulo, 11 de outubro de 2007 - Bruno "MacMasi" e Paulo "Stool" já conseguem reverter o primeiro update do iPhone desde seu lançamento. Os usuários que tiveram seus aparelhos inutilizados para ligações e outras funções após o primeiro update agora já poderão driblar o bloqueio e permitir que todas as ferramentas do iPhone funcionem normalmente - inclusive aquelas introduzidas pelo update.
As principais novidades introduzidas pela versão 1.1.1 é o acesso a iTunes Music Store. Há também o atalho direto para a agenda telefônica e para o iPod, assim como recurso para acentuação automática de letras.
MacMasi disse que será cobrado um valor, ainda não definido, para que o processo seja realizado. A fila de espera para aqueles que já atestaram o problema e entregaram seus aparelhos deve ser de dois dias, a partir de segunda-feira. Poderão solicitar o serviço tanto quem teve o iPhone desbloqueado por MacMasi quanto por qualquer outro meio. Entretanto, ele disse que serão privilegiados aqueles clientes que já tinham contato com os dois hackers - tanto em termos de pagamento quanto de espera para devolução do iPhone.
Os hackers brasileiros, que foram os primeiros a conseguer desbloquear iPhones no Brasil, no fim de agosto, já venderam o serviço para celebridades e se mantêm ocupados com a função desde a época. Para entrar em contato com MacMasi e saber mais sobre o serviço, mande um email para macmasi@mac.com ou acesse o site www.desbloqueiobr.com.br.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

iPhone desbloqueado passa na prova da TIM na web

Vamos com calma, porque nada aqui é by the book. Pelo contrário –estamos no terreno do work around – ou, em bom português, da gambiarra.
Desbloqueado, o iPhone funciona 100% na rede celular da TIM. Basta tirar o chip de um celular brasileiro e passar para o iPhone, com a ajuda de um clipe. Em dois ou três segundos, a TIM toma posse do aparelho e pronto.
Ontem eu usei o iPhone para navegar na internet – e pude constatar, na prática, porque ele torna a experiência da web infinitamente superior a de qualquer outro smartphone ou celular.
Mesmo sem 3G, as coisas fluem sem demoras irritantes pela rede celular. Ou por Wi-Fi - o aparelhinho é rápido para captar redes sem fio à volta. Ontem, no laboratório da INFO, captou todas as três no ar mais rápido do que o tempo que você leva para ler essa frase. Alguém da Coréia do Sul ou da Escandinávia pode achar que a velocidade não é suficiente - mas, para o padrão brasileiro, está OK.
Para começar, na hora de digitar, o teclado qwerty virtual na tela touch screen torna tudo muito mais fácil. Não se precisa fazer malabarismo para passar de letra a número, segurar uma tecla para clicar em outra, pressionar um símbolo para liberar uma segunda função numa outra tecla. É tudo direto.
A orientação da tela muda conforme muda a posição da tela. Se está na horizontal, a imagem fica horizontal, se está na vertical, adivinha... Tudo sem clique algum, só alterando a posição do iPhone na mão. O Safari, mais esperto que o IE ou o miniOpera, dá show na telinha.
Dentro dos sites, o recurso de zoom in e out torna praticamente qualquer site da web visível e legível com apenas um gesto. Rolar uma tela de cá para lá nunca foi tão confortável – basta uma leve mexida com os dedos o site se desloca para a direta ou a esquerda, como se quiser.
A Apple já fez boa parte do trabalho de configurar o iPhone para a internet. Assim, basta selecionar YouTube que se tem imediatamente a opção de ver os vídeos mais populares, numa tela esplendorosamente clara e definida. Quando se clica em Gmail, se cai automaticamente na versão Mobile do Gmail, que cabe perfeitamente na tela. O sobe-e-desce das ações, a previsão do tempo, as notícias – está tudo magnificamente ajustado para a belíssima tela de 320 por 480.
Depois de usar o iPhone por meia hora, é impossível ser um usuário perfeitamente feliz de qualquer outro celular ou smartphone. É um caminho sem volta.
Que há limitações no iPhone, claro que há. Não sei se são assim tão relevantes. Ter SMS, mas não MMS, me parece a mais séria. A câmera de 2 MP do iPhone tampouco faz vídeos. É uma chateação, mas não custa nada enfiar uma Lumix ou CyberShot na bolsa. É complicado pôr outros aplicativos no aparelho? Com tantos serviços online, instalar aplicativos deixou de ser uma questão de vida ou morte. Hoje em dia dá para fazer praticamente tudo pela interface web, graças aos serviços do Google, Yahoo!, Microsoft, Apontador...
Quanto a achar o iPhone por aqui, por preços palatáveis, já é um desafio e tanto. Ontem à noite, no Mercado Livre, o aparelhinho, na versão 8 GB, estava entre 1700 e 2950 reais. No TodaOferta, do UOL, já era oferecido em seis prestações por 2800. Os preços devem cair, conforme aumenta a oferta. Talvez valha a pena esperar mais alguns meses para comprar o iPhone no Brasil.
Mas quem for escoteiro e quiser esperar pela estréia oficial do produto no país, para fazer tudo by the book, deve tomar uma providência: esperar sentado. Como disse bem a revista Exame num de seus últimos números, a Apple não está nem aí para o Brasil. Afinal, pra que prestar atenção num país com apenas 108 milhões de celulares, né?


Fonte: http://info.abril.uol.com.br/blog/sandra/20070925_listar.shtml

SP3 trará recursos do Windows Vista ao XP

Funções do Vista aparecem num beta do Windows XP SP3 recém-liberado pela Microsoft.
O beta foi distribuído pela Microsoft a um grupo restrito de testadores. Chamada de Windows XP SP3 build 3205, essa versão traz 1 073 atualizações não incluídas nos service packs anteriores. Delas, 114 são correções para falhas de segurança. As outras resolvem problemas de desempenho, compatibilidade e confiabilidade. A conta é do pessoal do site NeoSmart, que teve acesso ao beta.
O fato surpreendente é que o SP3 também inclui recursos novos herdados do Windows Vista. Os quatro mais importantes são estes:
Novo esquema de ativação, que dispensa a digitação da chave do produto.
O recurso de segurança chamado de Network Access Protection, que, no Vista, foi bem recebido pelos especialistas.
Novo módulo de criptografia integrado ao kernel. Drivers e serviços que rodam no modo de kernel poderão usar esse módulo para acesso a vários algoritmos criptográficos.
Detecção e correção de "roteamento em buraco negro", falha que ocorre ocasionalmente em redes TCP/IP.
O Windows XP SP3 deve ficar pronto no primeiro semestre de 2008. Deverá ser o último pacotão de atualizações para o Windows XP. Mais ou menos na mesma época, deve sair o primeiro service pack do Windows Vista.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Jogo ajuda descobrir quem é mais rápido no celular

Mobslinger, um jogo experimental da Mobile Radicals, tem como objetivo combates rápidos entre usuários de celular com capacidades Bluetooth onde vence quem "sacar" seu aparelho mais rápido e digitar um número informado.Segundo o site oficial do jogo, o Mobslinger roda em background e usa a tecnologia Bluetooth para encontrar outros jogadores que possuam o programa instalado em seus celulares em uma área dentro do alcance da conexão.Quando encontra, ele configura um alarme, vibra e mostra um número aleatório. O jogador precisa então sacar o celular do bolso, olhar o número e digitá-lo antes do adversário. O perdedor sai do jogo e fica de fora por um tempo.Atualmente a versão beta funciona com os celulares com suporte às plataformas J2ME (com JSR82) e S60, além de só possuir o sistema básico de jogo. Para o futuro a empresa promete torneios e modos de jogo onde ganha o último que ficar em pé. Com a aplicação de GPS cada vez mais freqüente em telefones celulares, o potencial de misturar o mundo virtual e real é enorme. As tecnologias de ondas curtas são capazes de criar uma presença virtual das pessoas reais, permitindo a elas interagir em ambas as realidades.Mobslinger é capaz de mostrar uma nova tendência nos jogos de celular e aplicações móveis, e pode ser baixado em seu site oficial gratuitamente.

Fonte: Revista Geek

Novo recorde em transmissão de dados

A Alcatel-Lucent afirmou ter atingido um novo recorde mundial de transmissão de dados após conseguir transmitir 25,6 terabits por segundo através de fibra ótica.
Através da infraestrutura criada é possível transmitir a informação contida em 600 DVDs em apenas um segundo. Os resultados foram obtidos por 160 canais da tecnologia WDM (Wavelength Division Multiplexed), que através de um cabo permite utilizar diferentes freqüências para transmitir os dados.
A nova transmissão, realizada através de três conexões de 80 km, ultrapassa o recorde anterior de 14 terabits por segundo, estabelecido em setembro de 2006. A Alcatel foi ajudada por cientistas do Instituto Nacional de Informação e Tecnologias de Comunicações de Tóquio e o Sumitomo Osaka Cement, de Chiba, Japão.
Segundo o anúncio oficial, a Alcatel-Lucent também foi a primeira empresa a conseguir realizar uma transmissão de um terabit, a primeira a quebrar a barreira de 10 terabits por segundo em um único cabo de fibra ótica, a maior capacidade já transportada em distância transoceânicas (6 tbps), a transmissão de 100 Gbits/s em uma rede de 2 mil quilômetros, entre outras.
Com este tipo de pesquisa, a empresa espera desenvolver sistemas de transmissão mais eficiente e de maior velocidade, suprindo uma necessidade cada vez maior de redes rápidas, conforme explicou Romano Valussi, presidente da divisão de atividades óticas da Alcatel-Lucent.

Fonte: Revista Geek